terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Saldão de Natal




Sempre tive ótimas lembranças de Natal. Sempre foi minha época preferida do ano; aguardava ansiosamente o momento de montar a árvore, de pegar as bolinhas e escolher de maneira milimétrica o lugar de cada uma (coisas de virginiana). Lembro direitinho a decepção que senti quando descobri que o Papai Noel que nos visitava era, na verdade, meu pai fantasiado. Cheguei a essa conclusão quando sentei no colo do barbudo e senti o perfume que tanto conhecia. Que decepção, heheheh... Daí para descobrir a roupa dentro do saco vermelho, escondido embaixo de um sofá-cama, e das almofadas que faziam as vezes de barriga, foi um pulo! Mesmo depois de toda essa descoberta, a data continuou representando muito para mim. Daquelas sagradas, em que TEMOS que passar com a família, sabe?


 Mas este ano, pela primeira vez, não consegui entrar no clima. Não montei
 o pinheirinho. Não me emocionei com as propagandas do Zaffari. Não comprei presente para ninguém (a não ser para o afilhado, claro). E não me animei com a ideia de rever a família...
Sei que muitas pessoas passam por algo assim no fim de ano, uma depressão que vem com as festas. Mas nunca imaginei que isso aconteceria comigo, que sempre fui fã destes momentos. Mas, fazer o quê? Aconteceu. Entrei para o seleto grupo de pessoas que não vê a hora das comemorações de final de ano terminarem.
Com a "obrigatoriedade" de marcar presença nas celebrações natalinas, minha ansiedade veio com toda a força. Nossa, o fim-de-semana foi meu inferno astral, coloquei em prática vários exercícios mentais para jogar a ansiedade pra bem longe, mas o calor e os deveres não ajudaram muito.. O que importa é que sobrevivi! Agora, só falta passar pela prova da virada, hehehehe...


Quero deixar bem claro que AMO minha família, mas por algum motivo (algo explorado nas sessões de psicoterapia) não queria estar com eles naquele momento. Dá para entender? E isso me deixou mais ansiosa ainda, pois me senti culpadíssima por ter chegado a esta constatação. Afinal, é família, né? A gente nasce com ela, não a escolhe, deveria ser nosso porto seguro, enfim, todas essas ideias que nos vendem a respeito desta instituição. Mas será que é assim mesmo? Só sei que nenhuma família é perfeita (sempre comparo a minha com as outras, huahuahuahau), muito menos a minha. E a sua.



Mudando de assunto... 
Este ano eu e namorido não presenteamos ninguém, devido aos enormes gastos que estamos (cof,cof) tendo com o apê. Me sentindo uma bruxa, acabei comprando de última hora um jogo para meu afilhado, o que fez com que minha alma se sentisse menos culpada. Anyway....
Ganhamos muitos presentes! Para a casa nova, é claro. Mas não reclamo, pelo contrário!! É um alívio não ter que se preocupar em correr atrás de certas coisas para montar o apartamento, heheheh... E é uma mão na roda para quem quer nos presentear durante aniversários/Natal e afins, né? Afinal, não temos praticamente NADA ainda, hauhauhauhau... Mentira. Estamos "tri bem" de jogo de cama (que vai me dar um dó de usar...).
Olha só a lista de "coisitas" que ganhamos:

  • Cafeteira para 24 cafezinhos (não tomamos tanto café assim, mas é sempre bom ter uma com grande capacidade)
  • Grill (um enorme, vai dar para fazer várias comidinhas saudáveis, além de torradas e carnes grelhadas)
  • 2 jogos de toalha de banho/rosto (da Buettner; coisa gostosa!!)
  • 1 jogo de pratos para churrasco (acompanha 2 potes para molhos que eventualmente me dê na telha de fazer para acompanhar uma carne)
  • 1 Papai Noel liiiindo, que minha sogra mandou fazer ( a ideia original era de enfeitar nosso apê desde já, mas como estamos um tanto atrasadinhos na obra, fica para o ano que vem )
  • outros presentinhos de cunho pessoal, que não entram nesta listagem.


Não parece ser tanta coisa assim, mas tivemos que fazer algumas "viagens" para subir todos os presentes para o apto do Dudu, heheheh... 
Tão bom ver nosso cantinho tomando forma, cores e cheiros!! Não vejo a hora de fazê-lo um lar!!!
Previsões mais otimistas denunciam que em fevereiro já poderemos dividir o mesmo teto, ôba!


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Adendo de última hora: até mesmo as "crianças" da casa foram lembradas e ganharam mimos neste Natal. 



Timba ganhou um osso de pelúcia macio como brinquedo de neném, mas acabei não registrando o momento de felicidade do quatro patas ao recebê-lo.





Lua foi presenteada com uma nova coleira, azul, e ficou toda se achando. Como sempre, demonstrou sua satisfação com a cara de paisagem de sempre:


Um comentário:

Chegadas e Partidas disse...

Bacanerrimo gata!!!!
Vai dar td certo!!
beijos