terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Saldão de Natal




Sempre tive ótimas lembranças de Natal. Sempre foi minha época preferida do ano; aguardava ansiosamente o momento de montar a árvore, de pegar as bolinhas e escolher de maneira milimétrica o lugar de cada uma (coisas de virginiana). Lembro direitinho a decepção que senti quando descobri que o Papai Noel que nos visitava era, na verdade, meu pai fantasiado. Cheguei a essa conclusão quando sentei no colo do barbudo e senti o perfume que tanto conhecia. Que decepção, heheheh... Daí para descobrir a roupa dentro do saco vermelho, escondido embaixo de um sofá-cama, e das almofadas que faziam as vezes de barriga, foi um pulo! Mesmo depois de toda essa descoberta, a data continuou representando muito para mim. Daquelas sagradas, em que TEMOS que passar com a família, sabe?


 Mas este ano, pela primeira vez, não consegui entrar no clima. Não montei
 o pinheirinho. Não me emocionei com as propagandas do Zaffari. Não comprei presente para ninguém (a não ser para o afilhado, claro). E não me animei com a ideia de rever a família...
Sei que muitas pessoas passam por algo assim no fim de ano, uma depressão que vem com as festas. Mas nunca imaginei que isso aconteceria comigo, que sempre fui fã destes momentos. Mas, fazer o quê? Aconteceu. Entrei para o seleto grupo de pessoas que não vê a hora das comemorações de final de ano terminarem.
Com a "obrigatoriedade" de marcar presença nas celebrações natalinas, minha ansiedade veio com toda a força. Nossa, o fim-de-semana foi meu inferno astral, coloquei em prática vários exercícios mentais para jogar a ansiedade pra bem longe, mas o calor e os deveres não ajudaram muito.. O que importa é que sobrevivi! Agora, só falta passar pela prova da virada, hehehehe...


Quero deixar bem claro que AMO minha família, mas por algum motivo (algo explorado nas sessões de psicoterapia) não queria estar com eles naquele momento. Dá para entender? E isso me deixou mais ansiosa ainda, pois me senti culpadíssima por ter chegado a esta constatação. Afinal, é família, né? A gente nasce com ela, não a escolhe, deveria ser nosso porto seguro, enfim, todas essas ideias que nos vendem a respeito desta instituição. Mas será que é assim mesmo? Só sei que nenhuma família é perfeita (sempre comparo a minha com as outras, huahuahuahau), muito menos a minha. E a sua.



Mudando de assunto... 
Este ano eu e namorido não presenteamos ninguém, devido aos enormes gastos que estamos (cof,cof) tendo com o apê. Me sentindo uma bruxa, acabei comprando de última hora um jogo para meu afilhado, o que fez com que minha alma se sentisse menos culpada. Anyway....
Ganhamos muitos presentes! Para a casa nova, é claro. Mas não reclamo, pelo contrário!! É um alívio não ter que se preocupar em correr atrás de certas coisas para montar o apartamento, heheheh... E é uma mão na roda para quem quer nos presentear durante aniversários/Natal e afins, né? Afinal, não temos praticamente NADA ainda, hauhauhauhau... Mentira. Estamos "tri bem" de jogo de cama (que vai me dar um dó de usar...).
Olha só a lista de "coisitas" que ganhamos:

  • Cafeteira para 24 cafezinhos (não tomamos tanto café assim, mas é sempre bom ter uma com grande capacidade)
  • Grill (um enorme, vai dar para fazer várias comidinhas saudáveis, além de torradas e carnes grelhadas)
  • 2 jogos de toalha de banho/rosto (da Buettner; coisa gostosa!!)
  • 1 jogo de pratos para churrasco (acompanha 2 potes para molhos que eventualmente me dê na telha de fazer para acompanhar uma carne)
  • 1 Papai Noel liiiindo, que minha sogra mandou fazer ( a ideia original era de enfeitar nosso apê desde já, mas como estamos um tanto atrasadinhos na obra, fica para o ano que vem )
  • outros presentinhos de cunho pessoal, que não entram nesta listagem.


Não parece ser tanta coisa assim, mas tivemos que fazer algumas "viagens" para subir todos os presentes para o apto do Dudu, heheheh... 
Tão bom ver nosso cantinho tomando forma, cores e cheiros!! Não vejo a hora de fazê-lo um lar!!!
Previsões mais otimistas denunciam que em fevereiro já poderemos dividir o mesmo teto, ôba!


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Adendo de última hora: até mesmo as "crianças" da casa foram lembradas e ganharam mimos neste Natal. 



Timba ganhou um osso de pelúcia macio como brinquedo de neném, mas acabei não registrando o momento de felicidade do quatro patas ao recebê-lo.





Lua foi presenteada com uma nova coleira, azul, e ficou toda se achando. Como sempre, demonstrou sua satisfação com a cara de paisagem de sempre:


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

É o fim... por enquanto

E eis que Dexter chegou ao fim. 
Assim como quando acontece de se ir com muita sede ao pote, assisti ao último episódio com grandes expectativas, baseando-me nas últimas temporadas. Mas... e não é que faltou AQUELA coisinha? Sabe aquela sensação que ficamos quando algo é muito bom, e da próxima vez vai ser melhor ainda?? Pois é... Faltou AQUELA sensação. 




Não que o último episódio tenha sido ruim, afinal Dexter é Dexter, nunca vai ser suficientemente ruim. Mas faltou aquele gancho para uma próxima temporada, tão eletrizante quanto esta.
Será que eles vão cancelar o seriado? Assim como aconteceu com tantos outros que não emplacaram lá fora, mas que fiquei "viciadinha"?? Vou ter que pesquisar isso, urgentemente!!

Bom, terminando Dexter, ainda temos na manga alguns outros seriados, que acompanhamos com igual prazer:



MODERN FAMILY - Amo, amo, amo!!! Todos os personagens são hilários, mas é aquele tipo de humor do dia-a-dia, com personagens e situações que conhecemos na vida real (mesmo que o "american way of life" seja um pouco distante de nós, brasileiros). Sei que estamos nos aproximando da Season Finale, e que ficaremos órfãos novamente. Mas o primeiro semestre de 2011 já está quase aí, né?? Não entendo muito bem como eles dividem estas temporadas, mas tudo bem...



THE BIG BANG THEORY - Ai, também amo!! Boa para quando você quer relaxar depois de um tenso episódio de Dexter. Quais as chances de uma loira burra fazer parte de uma turma de nerds? Nenhuma, você diria. Todas, diria eu!! Uma fórmula que deu mais que certo, com tiradas dignas de enrolar nosso pensamento, tamanha a "nerdice" dos caras. O melhor de tudo é saber que os consultores da série são verdadeiros geeks, o que garante a qualidade e veracidade das informações.


FRINGE - Série de ficção. Para você entendê-la, é bom que acompanhe desde a primeira temporada, pois a maioria das situações não se encaixam com a realidade que conhecemos. As situações são tão absurdas, mas as explicações tão convincentes, que não fica difícil de acreditar nas possibilidades apresentadas. Sem falar no cativante Walter Bishop, uma mente tão brilhante quanto confusa. Completam o time a sonsa Olivia Dunham e o filho de Walter, Peter Bishop (fofo, querido, inteligente). Há rumores de que esta pode ser uma das últimas temporadas do seriado, que não emplacou muito lá fora. Coisa que não entendo, pois esta é uma das melhores! Olívia deixou de ser tão tonta, e finalmente tivemos revelações sobre o mundo paralelo. Torço para que os rumores não sejam verdadeiros..


LIE TO ME - Confesso que perdi um pouco o interesse pela série quando alguns episódios pareceram ser meio repetitivos e sem grandes atrativos. Mas ainda invisto nele. Gosto do jeito arrogante de Cal Lightman (Tim Roth), e de como ele analisa tudo e todos que estão a sua volta. Mas, como humano que é, também apresenta falhas. Utiliza seus métodos para analisar a linguagem corporal e solucionar desde crimes até problemas dentro de sua equipe. Gosto também da música de abertura; sempre tento cantar junto! 


MAD MEN -  Série que retrata os anos 50 e 60, mudança leve, retratada através de personagens que bebem e fumam MUITO, unidos pelo trabalho em uma firma de publicidade. O personagem principal, Donald Draper, é "o cara", a mente brilhante responsável pelos muitos sucessos da firma. Contido, profissional, tem sucesso e fama na carreira, enquanto que a vida pessoal... bem, vocês podem imaginar! Confesso que muitas das falas de Mad Men não são de fácil compreensão, e você fica se perguntando "qual a utilidade dessa cena?" em muitos casos, mas talvez seja aí que a série nos ganha. Com calma e minuciosidade, a trama vai sendo feita, e quando você se dá conta, não vê a hora de um novo episódio. Mad Men é utilizada por mim e meu namorido como "step", para períodos de ociosidade entre as séries que mais gostamos. Mas, eis que chegamos no último episódio neste fim-de-semana!!! "Palma, palma, não priemos cânipo" (by Chapolim Colorado)!! Ainda contamos com OUTRA "série-step", para momentos como este:


HOW I MET YOUR MOTHER - A série encontra-se na 6ª temporada Não sei ao certo em qual temporada a série se encontra atualmente (em 11 de janeiro de 2010 a série alcançou 100 episódios - by titia Wiki), mas como recorremos a ela somente em casos extremos, ainda estamos na segunda temporada, heheheheh... Bom, o rapaz sentado no sofá vermelho ao lado, Ted Mosby, é o personagem central. Tudo gira em lembranças de tempos passados, contados a seus dois filhos adolescentes, no presente. Como o nome diz, as cenas são todas contadas com o intuito de explicar às "crianças" como ele conheceu a mãe deles. No final da primeira temporada achei que finalmente nos seria revelado quem é a bendita, mas como baixamos 4 temporadas, acredito que tão cedo o mistério não será decifrado. Motivos para esta ser uma "série-step"? Bom... Nem chega aos pés de Friends, mas é engraçadinha. Tem algumas piadas que não fazem muito sentido aos brasileiros, e tem sempre outra série mais atraente para acompanharmos.



Estes são os seriados que acompanhamos na atualidade. Muitos já passaram pelo nosso Xbox, e garantiram um lugarzinho em nosso coração. Mas aí já é assunto para outro post, heheheheh... Aguardo com ansiedade as séries confirmadas para o primeiro semestre de 2011!!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Anxious



Não sei dizer como começa. Um arrepio pelo corpo? As mãos geladas, o suor frio, o calor que me invade do nada? As frequentes idas ao banheiro denunciam o quadro quando este já foi percebido por mim...



As crises de ansiedade têm sido minha companhia nestes últimos dias. A primeira, na terça-feira, veio com motivo (segundo minha psiquiatra). Mas e as de ontem e hoje? Não tão intensas quanto as de terça, mas suficientemente encomodativas, e sem razão aparente. Quebra na rotina? Mal-estar pela garganta irritada e a congestão nasal?


Meu psicólogo bate sempre na mesma tecla: não posso ligar estes mal-estares à Síndrome do Pânico, que já estou curada deste mal. A tendência é que haja uma associação inconsciente, uma vez que meu corpo possui uma memória, e o pior do Pânico é o medo de ter uma nova crise. O corpo fica em alerta, qualquer coisa pode ser o estopim para o mal-estar. Fome? Dependendo da situação, pode ser interpretada como azia. Calor? Será que só eu estou sentindo este calor pelo corpo? 



É um estresse constante, uma vigilância inconsciente, que tento driblar da melhor forma possível, sem ter que recorrer ao meu tão querido Rivotril. E quando estou assim, tão fragilizada, fico pensando que todos os meus dias serão assim, e que talvez eu tenha que recorrer novamente ao uso de drogas psicotrópicas, o que me faz  ficar um tanto triste e ansiosa, novamente. 

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Dextermaníaca

Confesso. Sou uma "addicted", uma completa viciada. Em seriados, vamos deixar bem claro. E me dói o coração quando vejo que vou ficar órfã deste entretenimento que tanto gosto. Saber que vou ter que esperar até a próxima temporada me deixa desnorteada, mesmo sabendo que virão outros para preencher o vazio. Mas quando a gente se apaixona, sabe que aquele espaço não pode ser preenchido por qualquer um, não é?!? É isso o que acontece com Dexter..




O seriado é baseado no romance policial de Jeff Lindsay, uma série de livros intitulada Darkly Dreaming Dexter. O protagonista é Dexter Morgan (Michael C. Hall,o fofo), um perito em sangue da polícia de Miami. Por trás da pele bronzeada, da cordialidade e da grande competência profissional, esconde-se um assassino cheio de princípios. Da tragédia ocorrida na infância ele retirou a frieza necessária para executar seu trabalho e correr atrás dos bandidos que a polícia  não consegue pegar. Ele seria o "bad guy", mas é o mocinho. Ele mata, mas a gente torce por isso. 



Vi que a Rede Tv! está transmitindo a primeira temporada mas não sei o dia da semana em que passa toda segunda-feira, às 22h50min. Assisti o comercial, e não gostei da voz que colocaram no meu queridinho (é difícil de eu gostar de alguma dublagem). 




No último domingo ocorreu a apresentação do último episódio da 5ª temporada (aliás, uma das melhores ever)!! Ainda não assisti, mas vi algumas imagens liberadas no penúltimo episódio, e fiquei triste ao saber que vou ter que arranjar outro seriadinho para colocar no lugar... 


BAFO DE ÚLTIMA HORA: acabei de saber pelo site da Katylene que o Michael finalmente vai se separar daquela magrela da Jennifer. Sinceramente, ele merece "mais carne"... Me liga, Michael!!!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A Casa das 7 Mulheres




Finalmente consegui completar minha meta, e terminei o "livro-empréstimo" da Cássia. Não que a leitura fosse maçante, pelo contrário, AMEI o livro, as (os) personagens, o enredo, tudo!! Mas iniciei a leitura em um período meio conturbado, tendo que estudar para concursos, o que me levou a deixá-lo enfeitando minha cabeceira por um tempo. Anyway... o que posso falar sobre o dito cujo?? Vamos aos fatos:
         





  1. Se não fosse pela minissérie da Globo, provavelmente não conheceria o livro nem a autora. "Thanks very much" a Maria Adelaide Amaral e Walter Negrão, responsáveis pela adaptação do romance (apesar de algumas falhas, que comento a seguir).
  2. Impossível me desfazer das lembranças e não ligar os personagens da Tv, tão nítidos em minha memória, aos personagens do livro, e não me decepcionar com a Globo...
  3. Por que demorei tanto tempo para ler este romance?!?! 
  4. Admiro profundamente pessoas que conseguem, com palavras, traduzir sentimentos e sentidos. Diria que Leticia Wierzchowski poderia teria um sobrenome mais fácil de ser pronunciado, e que fez muito bem em largar a Faculdade de Arquitetura e se dedicar à literatura. Poucas vezes consegui me sentir assim, dentro da alma daquelas mulheres (que, veja você, são puramente fictícias!), sentir a angústia pelo tempo em que ficaram confinadas esperando por seus homens, pelo fim de uma guerra que levou 10 anos para acabar.
  5. Muitos personagens retratados na minissérie não existem no livro. Muitos fatos mostrados na Tv não acontecem no romance. Lembro direitinho que Manuela ajudou no parto de Anita Garibaldi, sendo que as duas nunca viram "a fuça" uma da outra.
  6. O livro tem narração em 3ª pessoa, mas é complementado pelas "Cartas de Manuela", espécie de diário que a personagem iniciou logo que chegou a Estância da Barra. Isto confere um sabor todo especial à leitura, pois temos o ponto de vista de alguém vivendo aquela história (mesmo que hipoteticamente).
  7. Engraçado reconhecer lugares através da narração da autora. Quando em Porto Alegre, Bento Gonçalves ficou acampado na Azenha com seu exército. Fico tentando imaginar o bairro como um descampado, cheio de barracas e soldados passando de um lado para o outro... Fica mais fácil imaginar quando lembro das imagens da minissérie.
  8. O que deve ter um seriado de Tv de época? Roupas e comida da época e, claro, muito sangue e sacanagem. Talvez a Globo tenha pecado pelo excesso destes dois elementos... Mas o livro é perfeito!!!
  9. As sete mulheres nunca pegaram em uma arma. Pelo menos, não no livro.
  10. Gosto de relembrar os personagens, que ator deu face a eles, enfim.. Graças a Titia Wiki consegui mais detalhes, e do romance retirei a descrição exata dos envolvidos:



BENTO GONÇALVES - Vivido por Werner Schünemann. Líder do exército Farroupilha, casado com a uruguaia Caetana e pai de uns "trocentos" filhos. Mentira, só de oito: Bento Filho, Caetano, Joaquim, Perpétua, e quatro crianças (que não têm grande importância na história). Quando ele decide liderar a Revolução Farroupilha, decide mandar as mulheres da família (irmãs, esposa, filhas e sobrinhas) numa estância à beira do Rio Camaquã, a Estância da Barra. A escolha se deve pelo fato de ser um lugar protegido e de difícil acesso, onde elas esperarão pelo desfecho da Revolução (coitadas...). Adora pessegada. Trecho retirado do livro: "Bento Gonçalves era um homem alto, de barba cerrada e negra, e poses de fidalgo. Não aparentava os quarenta e seis anos que tinha, pois tudo emanava energia, até nos menores gestos, mas era comedido, compenetrado, confiável."



CAETANA - Eliane Giardini deu vida à esposa de Bento Gonçalves. Várias vezes, no livro, foi exaltada a beleza desta mulher, com seus cabelos negros, olhos verdes e pele acobreada. Passa grande parte do romance angustiada, esperando pelas cartas de seu Bento, e chorando. Como todos naquela época, tem um nome comprido demais para ser digitado aqui. Aguentou poucas e boas ao aceitar ser a Senhora Bento Gonçalves: o marido era mulherengo e pegava todas as franguinhas da área. Com a guerra, sossegou. Se relacionava muito bem com as cunhadas, e não mandava muita coisa na estância, não. Era uma tremenda pé-de-valsa. Já comentei que ela estava sempre chorando??



PERPÉTUA - Daniela Escobar. Filha de Bento Gonçalves. Mesmo confinada em uma casa no meio do nada, conseguiu desencalhar e ter 2 filhos. Tinha a mesma pele acobreada da mãe, os olhos de Bento (negros) e cabelos de uma castanho muito escuro. Logo que chegou a Estância, só pensava em bailes e nos modismos da Corte. Assim como as outras primas, passava o tempo bordando, tricotando e esperando a guerra acabar. Não era tão assanhadinha quanto a foto ao lado demonstra, hehehe.. Ao contrário, era bem recatada, até!




MANUELA - papel que catapultou Camila Morgado ao sucesso. Aqui, ela aparece com Giuseppe Garibaldi (Thiago Lacerda), com quem conseguiu trocar apenas abraços e beijos roubados. Sensitiva, sabia que seu grande amor chegaria do além-mar e que a este amor estaria fadada até o fim da vida. Irmã de Rosário, Mariana e Antônio. Quando a guerra inicia, tem 15 anos. Desde pequena, é prometida ao primo Joaquim, filho de Bento Gonçalves, por quem nutre nada mais que carinho. Diferentemente da minissérie, a personagem do livro tem longos cabelos negros cacheados, rosto claro e olhos muito verdes. Morreu solteira (e provavelmente virgem), em Pelotas, no ano de 1904, aos 84 anos.




ROSÁRIO - fisicamente, a personagem mais fidedigna, Interpretada por Mariana Ximenes. Rosário tinha 19 anos no início da guerra. Era irmã de Manuela, Mariana e Antônio, e filha de Maria Manuela. [...]de consistência frágil, pele clara, olhos azuis e cabelos claros e muito lisos [...]. Enlouquece durante o confinamento, se apaixona pelo fantasma do oficial Steban, é mandada para um convento (para melhorar dos "nervos") e acaba morrendo por lá. 





MARIANA - Samara Felipo deu vida à personagem espevitada, que não podia ver um homem. Segundo o livro, seria uma moça de estatura média, pele morena e " oblíquos olhos castanhos de longas pestanas". Acaba se envolvendo com um peão da Estância, João Gutierrez, e claaaaaaro que engravida. Passa parte de sua gravidez trancada em um quarto, pois a mãe não consegue encarar o fato de ter uma filha solteira barriguda. Felizmente, é levada para a Estância do Brejo, onde passa a viver e criar seu filho com a  tia Antônia. O envolvimento de Mariana com o peão é o momento mais quente do livro. O único, além das batalhas. Mas você deve entender o que estou querendo dizer... 








DONA ANA - personagem de Bete Mendes. Irmã de Bento Gonçalves, esposa de Paulo e mãe de Pedro e José. Juntamente com a irmã, Dona Antônia, comanda a vida na Estância e toma as decisões que seriam dos homens. Perdeu seu esposo e seu Filho Pedro para a guerra, e mesmo assim não chorava feito Caetana.


DONA Mª MANUELA - Nívea Maria. Mãe de Mariana, Rosário, Manuela e Antônio. Fica viúva durante a guerra, e desde então vai morrendo aos pouquinhos. A mais fraca das três irmãs, não tem voz de comando nem sabe como lidar com os problemas. Não aceita a gravidez da filha Mariana, e seu coração não amolece nem quando o neto nasce.


DONA ANTÔNIA - Jandira Martini. A mais forte das irmãs de Bento Gonçalves. Viúva, sem filhos, vive na Estância do Brejo, distante cerca de doze léguas da Estância da Barra. Passa mais tempo por lá, com as irmãs, cunhada e sobrinhos, do que em sua própria casa. Ao acolher Mariana e o filho, redescobre que pode amar novamente.




OUTROS PERSONAGENS:



CAETANO, JOAQUIM E BENTINHO - respectivamente os da foto à esquerda: Bruno Gagliasso, Rodrigo Faro e Dado Dolabella. Filhos de Bento e Caetano e irmãos de Perpétua. Vão pra guerra com o pai. Joaquim é prometido em casamento quando novo, para Manuela, e nutre pela sonsa um amor platônico. 







ANITA GARIBALDI - Giovana Antonelli e suas sobrancelhas por fazer deram vida à esposa/amante de Giuseppe Garibaldi. O conhece em Laguna, larga do marido e acompanha seu amor pelas guerras, pegando na espada e decepando gente tão bem quanto os homens. Tem dois filhos com Garibaldi. Mal é citada no livro, mas na minissérie ganha lugar de destaque (o que é uma trama sem um triângulo amoroso??)




INÁCIO - Marcello Novaes. É casado, mas a esposa (Teresa) sofre dos "pulmões". Claaaro que ela não aguenta muito tempo, e seis meses depois da morte da mulher ele desposa Perpétua, com uma grande bailanta na Estância da Barra. Quando os farroupilhas perdem terreno, volta da guerra para ficar (finalmente) com a esposa e filhas.







STEBAN - vivido pelo fofo Thiago Fragoso. Um fantasminha camarada, resultado das visões de Rosário. No livro, sua condição de "fantasma" é revelado desde o início, mas lembro que na minissérie a dúvida ficou no ar durante vááááários capítulos. Não se sabe se ele existiu de verdade, se esteve na guerra. É por mando dele que Rosário se mata, ainda no convento, com uma adaga enferrujada que ninguém sabe de onde veio (mistééééériooooo)


GIUSEPPE GARIBALDI - Thiago Lacerda. Logo que chega à Estância da Barra, Dona Antônia percebe que terá problemas com aquele estrangeiro de "madeixas cor de trigo" e "um riso de dentes muito alvos e alinhados". Seus olhos "cor de ouro velho" dão à Manuela a certeza de que aquele era o homem de sua vida. Como ela estava prometida em casamento a seu primo Joaquim, Bento Gonçalves chama Giuseppe num canto e manda uma real pro italiano. Este sai com o rabinho entre as pernas, vai prá bem longe  lutar pelo ideal rio-grandense, e conhece Anita. Com ela, luta enquanto pode e, quando percebe que as coisas não estão boas e não vão melhorar, fixa morada no Uruguai com a companheira. Tem dois filhos com ela, fica viúvo e morre velho.


JOÃO GUTIERREZ - Heitor Martinez fez a cabeça de Mariana, a engravidou e foi varrido da Estância da Barra. Sem ter para onde ir, e sem poder ficar ao lado de sua amada, parte para a guerra. Quando esta finda, volta sem uma das mãos para os braços de Mariana e finalmente conhece o filho, Matias, já com 2 anos de idade.




sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

"Que Burro!!"

Tô me sentindo o Nhonho sendo "caçoado" pelo Chaves...


Não posso ver uma banca de revista. 
Simplesmente TENHO que entrar, ver as novidades, e sair de lá nem que seja com um pacote de figurinhas (este é um tema para outro post) ou uma caixinha de Chiclets. Não foi o caso desta última vez. Saí de lá com uma revista de decoração (ora, o que mais você acha que passa pela minha cabeça??) e dois livrinhos que considerei, na hora, um grande achado: "7 Clássicos Franceses" e "7 Clássicos Russos". 


Sempre quis conhecer um pouco mais sobre autores como Tolstói, Proust e Sartre, entre outros. Mas... O que passou pela minha cabeça? Que naqueles livros fininhos, pequenininhos, encontravam-se as grandes obras de grandes autores renomados? Confesso que sim. Ao menos um capítulo de um mísero livro, sei lá... Quem manda ler a contracapa e ficar pensando no panetone que eu tinha que comprar no mercado? Deu no que deu: trouxe pra casa dois livros que falam de grandes autores da literatura internacional, textos de escritores, professores e críticos, entre outros.
 Certamente não era o que eu queria. Ainda não li, pode ser que os textos sejam bons, mas... pô!! Sabe aquela sensação de ter sido passada pra trás, de poder ter gastado meu rico dinheirinho em outra coisa?? Pois é...


Ao menos o panetone estava novinho, fofinho e gostoso.